Quando Nietzsche Chorou

AUTOR : Irvin D. Yalom
FRAGMENTO : "Breuer tentou expulsar a morte da mente. Sussurrou seu encantamento favorito, a frase de Lucrécio: "Onde a morte está, eu não estou. Onde estou, a morte não está. Por que me preocupar?" Mas não adiantou. Abanou a cabeça para afugentar esses pensamentos mórbidos. De onde provieram? De falar com Nietzsche sobre a morte? Não, longe de inserir esses pensamentos em sua mente, Nietzsche simplesmente os liberara. Eles sempre estiveram ali; ele já os pensara todos antes. Contudo, em que parte da mente se abrigavam quando não pensava neles? Freud estava certo: tinha que haver um reservatório de pensamentos complexos no cérebro, além da consciência, de sobreaviso, prontos para a qualquer momento serem arregimentados e marcharem até o palco do pensamento consciente. Esse reservatório inconsciente continha não apenas pensamentos, mas também sentimentos! Alguns dias antes, ao viajar em um fiacre, Breuer observara outro ao lado. Seus dois cavalos trotavam puxando a cabina na qual se sentavam dois passageiros, um casal de velhos de aspecto melancólico. Mas faltava o cocheiro. Um fiacre-fantasma! O medo o atravessou provocando uma sudação súbita: suas roupas se encharcaram em segundos. "

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2 comentários:

Anônimo disse...

O link está off...Tudo bem.
Só estou avisando,ok?
Gostei muito do blog,também sigo seu blog sobre Bukowski (mesmo lendo e relendo os 14 livros que tenho desse autor...).
Parabéns pela iniciativa!
beijo : )

Anônimo disse...

Muito obrigado por repostar o link tão rápido.
Vou ajudar a divulgar teu blog!
muito sucesso para você!